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04/10/2021
Por twenty20photos Por twenty20photos

Cores, cenários e sensações fazem parte dos atributos de uma das estações mais esperadas por muitos. Com seu jeito renovador, a primavera traz um efeito encantador que mexe com as pessoas. Diante de tantas paisagens coloridas, nos sentimos energizados e mais dispostos a querer deixar nosso lar mais alegre, vivo e florido.

É na primavera que acontece o reflorescimento da flora terrestre, e, com isso, aquela animação para decorar o ambiente com flores e plantas sempre vem à tona. Muitas pessoas gostam de deixar o lar mais agradável, porém, existem espécies que representam um risco para a saúde dos animais de estimação, provocando alergias, problemas intestinais, vômitos, fraqueza e até mesmo intoxicações, que em casos extremos podem levar o pet a óbito.

Para quem é mãe ou pai de pet a médica veterinária, Thais Matos, especialista da área de Confiança e Segurança da DogHero, maior empresa de serviços para animais de estimação da América Latina, adverte sobre esses cuidados para preservar o bem-estar de cães e gatos.

“Antes de trazer um novo vaso de flor para casa ou pensar em redecorar o jardim, o tutor precisa estar atento e pesquisar se ela é venenosa e se apresenta algum risco à saúde do pet. Contudo, se já possui alguma flor no ambiente e descobriu que ela é tóxica, não precisa se desfazer. Uma opção é mantê-la fora do alcance do pet, seja em um lugar mais alto ou em algum ambiente que o animal de estimação não consiga entrar. É importante ter conhecimento sobre o assunto para que algo mais grave não venha acontecer”, declara Thais.

A especialista também orienta sobre os passeios em parques ou praças, pois cães são curiosos por natureza, e na hora da diversão eles podem ir direto bagunçar os canteiros de flores ou plantas. “Durante os momentos de lazer, o tutor também precisa estar atento para o cãozinho não ingerir alguma planta ou flor tóxica. E, se ainda, acidentalmente isso acontecer, o pet deve ser levado ao médico veterinário imediatamente”, completa Thais.

Confira 7 espécies de flores que podem significar risco para os pets:

Roseiras

O fungo encontrado nessa flor pode causar a esporotricose (conhecida também como “doença da roseira”), uma doença que ataca os sistemas de cães e gatos. Em cães é mais comum na forma cutânea, já nos felinos a doença pode evoluir rapidamente para a forma disseminada (nessa fase o tutor pode observar lesões ulceradas generalizadas no animal de estimação, e ainda outros sintomas como alteração no trato respiratório, febre, anorexia e apatia). A doença pode ser transmitida para humanos, por isso é considerada uma zoonose de risco.

Margarida

Possui substâncias como sequiterpenos, lactonas e piretrinas. Quando ingeridas em grandes quantidades, algumas espécies podem causar vômito, salivação excessiva e dermatite, alterações gastrointestinais, convulsões e espasmos musculares nos animais de estimação.

Bem-me-quer

Essa linda flor não é nada amiga dos pets, pois entre os sintomas causados pela ingestão estão: diarréia, dermatite, vômitos e desregulação do aparelho urinário.

Tulipa

Prejudicial para os pets se ingerida em grandes quantidades. Pode causar alergia na pele, vômito, desânimo, diarreia e salivação excessiva.

Antúrio

Tanto em ambientes internos (vasos) como nos externos (jardins) essa belíssima flor é encontrada em diversos lares. Por conter oxalato de cálcio (em todas as partes) ela também é considerada tóxica para os animais de estimação. Asfixia, queimação, vômitos, diarréia, inchaço na boca, lábios e garganta são os principais sintomas da intoxicação.

Crisântemo

O centro dessa linda flor é tóxico e pode provocar dermatite de contato, escamações na pele, urticária e coceira. É muito importante o cuidado ao manusear a flor, pois pode causar os sintomas apresentados também nos humanos.

Violeta
Seus caules e sementes possuem ativos tóxicos e, com isso, ela se torna perigosa para os animais de estimação. Ao ingerir a violeta o pet pode ter náuseas e vômitos. Pode ainda causar gastrite severa, depressão circulatória e respiratória.

Fonte: Jornaldebrasilia.com.br