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A ideia desse vídeo surgiu a partir de um outro vídeo que eu já tinha feito. Nele eu falo sobre a diferença de ração extrusada e peletizada na piscicultura.

Nas regiões Norte e Nordeste do Brasil está havendo uma grande propagação de peletizadoras, para fabricar ração de peixe muitas delas ainda são do modelo plano, na qual nem pré-condicionador possui.

E é ai que mora o problema mesmo com a peletizadora vertical na qual existe o pré-condicionador e pode utilizar vapor para melhorar a digestibilidade da ração, esses equipamentos não conseguem atingir níveis aceitáveis  de cozimento que justifique uma boa conversão alimentar no peixe. Lembrando que para rações peletizadas que fazem o uso de pré-condicionador a porcentagem de cozimento não vai passar de 8%.

E dessa forma por mais que esteja caro a ração peletizada o melhor a ser feito é colocar os custos na ponta do lápis e analisar se as quantidades de compradas desde que o alevino chega até a despesca são rentáveis tanto na extrusada quanto na peletizada.

Os principais pontos que se deve observar para ser fazer essa conta é:

COMPARATIVO RAÇÃO PELETIZADA X RAÇÃO EXTRUSADA

  1. Quantidade de ração comprada nesse período de engorda;
  2. Tempo em que o peixe ficou no tanque para engorda;
  3. Houve problema com oxigenação e pH e qualidade da água? Se sim, Qual o custo para sanar esse problema?
  4. Houve o aparecimento de doenças ou parasitas? Se sim, Qual o custo para sanar esse problema?

No vídeo mostro dois fatores que são muito importantes para quem trabalha com piscicultura, o primeiro é a flutuabilidade da ração e outra e a capacidade dela de ser manter integra por um tempo mínimo, de forma que não suje a água e facilite para que o peixe a coma.

Infelizmente não temos como alimentar os peixes um a um, e por isso é fundamental trabalhar com uma ração que seja reconhecida no mercado e traga uma confiabilidade tanto na questão nutricional quanto na performance dentro da água.

 

 

O que uma boa ração de peixe (extrusada) tem que te garantir:

  1. Alta digestibilidade: tanto pelo bom cozimento realizado na extrusora quando pelos ingredientes.
  2. Flutuabilidade: Essa é a palavra de ordem dentro das fábricas de ração, por onde ando, é muito comum o operador estar produzindo ração de peixe com um balde cheio de água próximo a extrusora testando capacidade dela flutuar e permanecer na superfície por um longo tempo sem se desfazer. (NO VÍDEO EU MOSTRO EXATAMENTE ESSE PONTO DE VISTA)

E como é possível observar isso, as grandes fabricantes de ração trabalham em sua totalidade com ração extrusada e não peletizada. Visualmente já observamos que rações extrusadas possuem o formato arredondado como na foto abaixo.

E a ração peletizada lembra muito um pequeno cilindro

E caso queira olhar o interior da ração para ver se ela tem propriedades de flutuabilidade basta cortar a ração ao meio e ao olhar para ela, temos que enxergar uma estrutura cheia de furos e pequenas bolsas de ar como na figura abaixo.

Essas estruturas são formadas dentro do canhão da extrusora, pois nesse ponto do processo o equipamento trabalha com 100º de temperatura e até 30 atm de pressão, e quando o produto é expelido pela matriz a diferença de pressão ajuda com que o equipamento expanda gerando essas estruturas que lembram muito bolsas de ar.

 

Nesse ultimo ano e provavelmente nos dois seguintes vamos ter um problema grave com a falta de matéria no mercado o que pode agravar um pouco mais os altos preço praticados mercado.

Se na sua região o preço está da matéria prima está  muito alto, e ainda tem demanda para a piscicultura, você já parou para pensar que ainda falta fábricas para produzir ração?

A solução mais viável para esse problema seria fazer pequenas associações de piscicultores e esses se unirem em 5 a 10 famílias para poder ter, mais produto no mercado e mais próximo de todas as pessoas que tem criação de peixe.

Infelizmente ainda nos falta ter uma mente empreendedora que nos faça nos associar em 2 ou mais sócios e com assim criar uma associação que permita ter muita matéria prima para consumo. e Ainda reduzir os custos com o frete do  material.

Bom esse é mais um vídeo, na qual eu toco em um ferida muito pois tanto custo quanto produção são palavras pouco usadas e isso deveria muito mais difundido no Brasil aos resultados positivos que temo no Sul do Brasil.

Pessoal um forte abraço e até a próxima!

VÍDEO YOU TUBE – CLICK AQUI PARA ASSISTIR