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02/09/2021
Por twenty20photos, por envato elements Por twenty20photos, por envato elements

Os tutores devem se atentar aos cães que bebem água da piscina devido aos perigos do cloro, sobretudo no verão.

Nos dias quentes, não há nada mais delicioso para os humanos e seus pets do que se refrescar com um mergulho na piscina, não é mesmo?

Assim como as pessoas, os animais adoram dar um mergulho na piscina quando as temperaturas aumentam.

Entretanto, quando o assunto inclui animais e água, é preciso ter uma série de cuidados essenciais para evitar maiores problemas.

Isso porque são muitos os perigos envolvidos, incluindo quedas e afogamentos. Entretanto, a ingestão de água com cloro também é um fator de risco ao qual os tutores costumam não se atentar.

O cloro é um produto químico comumente adicionado à água para evitar contaminações, mas que pode agredir olhos, boca, pulmão, estômago entre outras áreas do corpo.

Sendo assim, é preciso ter atenção aos cães que bebem água da piscina e, ter uma atenção especial aos perigos do cloro.

Os perigos do cloro são menores do que os benefícios da sua adição na água

O cloro é o principal produto químico de que se ouve falar quando o assunto é a qualidade da água.

E comumente ele é adicionado a piscinas com o intuito de diminuir a proliferação de fungos, bactérias, vírus e outros parasitas.

Isso elimina a necessidade de se trocar a água da piscina com frequência, visto que faz com que ela fique sempre bem limpa e livre de microrganismos nocivos.

Praticamente todas as piscinas de grande porte recebem doses de cloro frequentemente. Para isso, o componente é comercializado na forma de comprimidos, pó, gás ou líquido.

Na sociedade moderna existem muitos produtos que contém cloro, justamente para se evitar a proliferação de microrganismos de superfícies e ambientes diversos.

Muitos desinfetantes possuem cloro na sua formulação. Isso sem falar na própria água sanitária, que é um dos produtos de limpeza mais utilizados.

Piscinas são ambientes frequentados por muitas pessoas ao mesmo tempo e, por isso é essencial incluir um antisséptico na água, para evitar que determinadas doenças se proliferem.

O cloro é o escolhido para cumprir com esse papel, visto a sua alta eficiência no combate a diferentes tipos de contaminações.

No entanto, o fato de o cloro ser uma substância comum, não reduz o perigo de utilizá-lo de maneira incorreta.

Na sua versão pura ele é considerado um veneno em potencial para o organismo de seres humanos e outras espécies de animais.

Para ser usado com segurança, ele deve ser diluído adequadamente em água. No entanto, isso não zera totalmente os riscos relacionados à sua ingestão.

Quais são os riscos do cloro para cães que bebem água da piscina?

Como já foi dito, o cloro é um antisséptico muito poderoso, apesar de não conseguir eliminar a totalidade dos microrganismos presentes na água.

Sendo assim, esse é o primeiro motivo pelo qual ingerir essa água pode ser potencialmente perigoso.

É possível que mesmo com a adição do cloro, alguns microrganismos consigam se proliferar, podendo provocar infecções no organismo.

Mas além disso, o próprio cloro é nocivo aos animais, podendo causar náuseas, vômito, diarreia, dor de estômago e úlceras na língua e na boca.

Além disso, a ingestão de grandes quantidades dessa água por animais pode ocasionar tosse persistente por longos períodos, além de dificuldade respiratória.

Altos níveis de cloro também são muito nocivos para a pele, podendo ocasionar reações alérgicas por sensibilidade a esse composto.

Quando isso acontece, a pele fica exposta a microrganismos patogênicos, podendo então sofrer com infecções e inflamações de vários tipos.

Justamente por esse motivo, não se recomenda que animais entrem na piscina se estiverem com a pele rachada.

Outra questão importante a ser considerada é que o cloro é um composto químico potencialmente irritante para olhos e membranas mucosas.

Ademais, pode ocasionar problemas nos dentes, inflamar a epiderme e, levar os animais a desenvolverem edema pulmonar em casos mais severos de ingestão de água clorada.

Evite piscinas de espaços públicos
Como já foi citado, apesar de ser um antisséptico poderoso, o cloro não consegue eliminar os microrganismos em sua totalidade.

Em locais públicos, por onde passam muitas pessoas, isso é ainda menos eficiente. Por isso, evite deixar que o animal consuma a água desses locais.

A bactéria E. coli e o parasita Cryptosporidiumnão morrem pela ação do cloro na água e, os dois são potencialmente perigosos para os animais por provocarem vômito e diarreia.

Diante disso, se atente com o tipo de água que o animal consome para evitar problemas com esses patógenos.

Além disso, recomenda-se manter a vermifugação e a vacinação do animal em dia, além de leva-lo regularmente ao veterinário para consultas de rotina.

O que acontece se o meu cão beber água da piscina?

Beber água da piscina é potencialmente arriscado para qualquer espécie animal, provocando sintomas de intoxicação para adultos, crianças e animais de estimação.

Diante disso, podem surgir inúmeros sintomas que surgem quando o organismo recebe doses elevadas de cloro, que incluem:

Náusea e vômito
Episódios contínuos de diarreia
Dor de estômago
Úlceras na língua e boca
Vale salientar que as piscinas podem conter concentrações diferentes de cloro, sendo necessário ficar sempre atento a locais onde esse índice seja demasiadamente elevado.

Em casos de concentrações mais altas, nem é necessário ingerir a água para desenvolver sintomas desagradáveis. Só o contato com a pele já é suficiente para provocar alergias.

Em casos graves, a ingestão de água com cloro é capaz de provocar quadros de tosse e edema pulmonar, que podem se agravar e levar o animal a ficar muito doente e, até morrer.

O que fazer se o meu cão ingerir água da piscina?
Primeiramente, vale salientar que você deve evitar ao máximo que o seu cão beba água da piscina para evitar problemas.

Mas pode ser que mesmo com todos os cuidados o seu cãozinho dê um jeito de tomar um pouco de água escondido de você.

Nesse caso, não precisa entrar em pânico e sair correndo para o veterinário. Mas é preciso observar a quantidade de água ingerida e se o animal apresenta algum sinal de intoxicação.

Em casos de ingestão de água com cloro em grandes quantidades, pode ser que o animal apresente quadro de vômito ou diarreia.

Pode ser também que você observe que ele ficou apático ou que diminuiu a ingestão de água e de alimentos.

Caso você perceba qualquer um desses sinais no seu cão, é necessário leva-lo imediatamente ao veterinário de confiança para que ele possa avaliar a situação.

Por fim, lembre-se de que a exposição da pele a altas concentrações de cloro também pode levar ao surgimento de alergias e irritações. Caso isso ocorra, é fundamental uma avaliação profissional.

Dicas para um banho de piscina seguro
Não há nada como se refrescar com um banho de piscina, não é mesmo? Entretanto, é necessário ter muito cuidado com os pets nesses ambientes.

Além dos cuidados com os cães que bebem água da piscina, existem outras ações essenciais para aproveitar os dias quentes com segurança.

O que fazer
Verifique se o cão sabe nadar: nem todos os cachorros sabem nadar, apesar da maioria deles conseguir fazer isso. Mas pets de patas curtas podem facilmente se afogar, por exemplo;
Cuidado com o preparo cardiorrespiratório do animal: se o seu cão não for acostumado com atividades físicas, nadar pode representar um esforço muito forte, que pode leva-lo rapidamente à exaustão;
Evite o sol forte: procure deixar o cão se expor ao sol apenas em horários de menor radiação, como antes das 10h da manhã e após as 16h da tarde;
Utilize filtro solar: o filtro solar evita que o animal se queime durante a exposição ao sol e, é essencial para evitar problemas de pele;
Não deixe o animal sozinho: o cão não supervisionado pode se afogar. Além disso é preciso reforçar os cuidados com cães que bebem água da piscina;
Feche a piscina quando ela não estiver sendo usada: a maioria dos afogamentos acontece quando a piscina não está sendo usada e não há ninguém em casa. Nesse caso o animal não consegue sair da água e acaba morrendo por exaustão;
Dê um banho no seu animal após o nado: depois de frequentar a piscina, é essencial que o animal tome um banho para fazer a remoção do cloro. Para isso, deve-se utilizar um shampoo e condicionador adequados para esse fim;
Seque bem o seu peludo: existem muitos riscos na ingestão do cloro e contato dele com a pele, mas não secar o seu peludo após o banho também pode ser muito prejudicial. Após o banho, seque muito bem o animal para evitar dermatites.
Supervisione os cães que bebem água da piscina
Os cães que bebem água da piscina devem ser constantemente supervisionados para que isso não aconteça.

A ingestão do líquido pode ocasionar quadros de vômito, diarreia, tosse persistente e até mesmo edema pulmonar. Por isso, ela deve ser evitada ao máximo.

Entretanto, não se deve esquecer dos outros riscos que o cloro representa aos animais de estimação.

Por fim, lembre-se de que além dos perigos do cloro, a piscina em si apresenta riscos e, é preciso ter uma série de cuidados para um banho divertido, seguro e refrescante.


Fonte:Portaldodog.com.br